sábado, 2 de novembro de 2013

Curso Técnico Grátis

Prefeitura do Município de São Paulo convida para ensino gratuito de qualidade. Escola Técnica de Saúde Pública "Prof. Makiguti" - Curso de Formação de Técnico em Saúde Bucal TSB (1 ano e meio) com formação de Auxiliar em Saúde Bucal ASB (1 ano). 

Inscrições de 04/11 a 19/11 pelo site www.institutomais.org.br

São 120 vagas sendo 40 matutino, 40 vespertino, 40 noturno

Professores especializados, estrutura excelente. Aproveite e faça sua inscrição.

Boa sorte!!!!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

"Diário de um louco"

Eu me lembro era noite e o sol brilhava no horizonte. Um homem sentado numa pedra de madeira calado dizia: prefiro a morte do que perder a vida.

Enquanto isso em um bosque, sem árvores os pássaros pastavam subitamente, comecei a correr até que percebi que estava parado. Já exausto, senti uma apetitosa falta de fome e fui para casa.. lá chegando entrei pela porta do fundo que ficava na frente onde subi descendo as escadas que iam para meu quarto.
Apressado vesti-me devagar e fui tomar banho em uma água quente que estava na geladeira. E de repente lembrei-me que estava com fome e dirigi-me para o banheiro a fim de jantar rapidamente.. comi o guardanapo e limpei a boca com o bife. Mas continuei pensando que estava com fome, comi então a sobremesa que existia e permanecendo sentado, levantei-me da cadeira e descendo subi a rua que passava na cozinha.
Ao chegar, deitei-me para dormir.

Dormindo tive pressentimento que estava sonhando e adormeci. Sonhei que um homem sentado em pé num canto da parede até filosofava sobre a vida lendo um grosso livro de Geografia que só tinha a capa e dizia: a terra é redonda como um quadrado.. e acabando de ler, o homem, que era mudo, fechou o grosso livro que só tinha capa e disse:

"Sou um pobre sonhador."

À meia noite, o sol raiava no horizonte, um velho com sua linda cabeleira loura, contemplava com os olhos fechados a beleza da natureza, enquanto que um velho mudo calado dizia Os quatro profetas do mundo são três. Moisés e Elias.
Enquanto os pássaros pastavam, as vacas pulavam de galho em galho, à procura de seus aquecidos ninhos.
O mundo é uma bola quadrada que navega num barco sem fundo, sobre ondas de um mar sem água.
E era meia-noite.

Era meia-noite, o sol brilhava no horizonte, os elefantes pulavam de galho em galho e os passarinhos pastavam numa imensa e seca relva. Enquanto isso, atrás de uma ramagem sem folhas, um cego lia um jornal sem letras e de cabeça para baixo, para o surdo ouvir.
E o mudo disse: "É melhor morrer do que perder a vida".

Autor desconhecido

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Feira Nacional do Cordel e da Cultura Popular

PROGRAMAÇÃO FENACORDEL
Feira Nacional do Cordel e da Cultura Popular
ENTRADA FRANCA


Dia 13 de Setembro, sexta – 19h
Biblioteca Latino-Americana
·         Abertura oficial da FENACORDEL
·         Palestra “O Cordel no fogo cruzado da cultura”
Profª Vilma Mota Quintela (UFBA)
Marco Haurélio (Cordelista)
·         Abertura da Exposição “Imagem e Tradição”
·         Show com Aldy Carvalho

Dia 14 de Setembro, sábado – 10h
Praça Cívica
Abertura da FENACORDEL
11h00 – Palhaço Gelatina
11h30 – Cordelista
12h00 – Exibição do Filme “Lampião, Rei do Cangaço”, Tenda do Circo Capadócia
12h00 – Palhaço Gelatina
12h30 – Cordelista
13h00 – Passagem de som
13h30 – Apresentação teatral “A saga de Berenice com seu boizinho encantado” (João Gomes de Sá), com Grupo Máscaras de Guaranésia
14h30 – Cordelista
15h00 – Exibição do Filme “A morte comanda o cangaço”, Tenda do Circo Capadócia
15h30 – Palhaço Gelatina
16h00 – Cordelista
16h30 – Show de Sapiranga e Convidados
Homenagem a João do Vale”

Dia 15 de setembro, domingo – 10h
Praça Cívica
Abertura da FENACORDEL
11h00 – Show Canto & Corda
        12h00 – Cordelista
        12h30 – Show Ibys Maceioh
13h30 – Show Rabo de Saia
        14h30 – Cordelista
15h00 – Exibição do Filme “Corisco, o diabo loiro”, Tenda do Circo Capadócia

TODA PROGRAMAÇÃO TEM ENTRADA FRANCA!!!

FUNDAÇÃO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – São Paulo / SP
Tel. (11) 3823-4600

Divisão Produção de Eventos / Divisão de Cursos e Seminários
Centro Brasileiro de Estudos da América Latina - CBEAL
Fundação Memorial da América Latina
Tel: (55-11) 3823-4780 / Fax.: (55-11) 3823-4798
email: programacao@memorial.sp.gov.br
CONV_FENACORDEL.jpg

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Curiosidades sobre pipas

O grande navegador Marco Polo (1254-1324) explorou as potencialidades da pipa, embora levado por motivos menos lúdicos. Conta-se que, em suas andanças pela China, ao ver-se encurralado por inimigos locais, fez voar uma pipa carregada de fogos de artifício presos de cabeça para baixo, que explodiram no ar em direção à terra, provocando o primeiro bombardeio aéreo da história da humanidade;
O gênio italiano Leonardo Da Vinci, em 1496, fez projetos teóricos com nada menos que 150 máquinas voadoras, também baseados na potencialidade das pipas;
Em 1752 uma experiência de Benjamim Franklin demonstrou definitivamente a importância das pipas na história da Ciência. Prendendo uma chave ao fio de uma pipa, ele a empinou num dia de tempestade. A eletricidade das nuvens foi captada pela chave e pelo fio molhado, descobrindo-se assim o pararraio;
Foi graças ao conhecimento das pipas que o grande Santos Dumont conseguiu voar no famoso 14 Bis que, no final das contas, não deixa de ser uma sofisticada pipa com motor;
George Cayley, em 1809, realizou, através das pipas, o primeiro pouso acontecido na História, experiência com fundamentos aeronáuticos que mais tarde seriam utilizados na NASA pelo engenheiro americano Francis M. Rogallo com as naves Apolo, que criou assim os paraquedas ascensionais (parawings), que permitem ainda hoje um perfeito controle do retorno à terra das cápsulas espacias;
A pipa também prestou relevantes serviços aos Exércitos como meio de comunicação à distância:
  1. Na Guerra de Secessão nos Estados Unidos, os Federais usaram-na para lançar panfletos sobre as tropas dos sulistas;
  2. Na Primeira Guerra Mundial, ela serviu para elevar aos ares espiões, que buscavam informações a respeito das instalações inimigas;
Em 12 de dezembro de 1921, Marconi utilizou pipas para fazer experiências com a transmissão de rádio, teste que, mais tarde, seriam utilizados por Graham Bell em seu mais notório invento: o telefone;
O empinamento de pipas é o esporte favorito do povo das Ilhas Maldivas e é considerado o esporte nacional no Tibete. Na Indonésia é um símbolo espiritual;

Nomes

A pipa é chamada de várias formas e significados pelo mundo, por exemplo:
  • Alemanha - Drachen, Papierdrachen, Hirschkafer, e, no leste, Alf
  • Argentina - Barrilete, Cometa e Volantin
  • Chile - Volantin e Cambucho
  • China - Feng-cheg (jogo ou joguete do vento)
  • Cuba - Capuchina, Chiringa
  • Espanha - Cometa
  • EUA e Inglaterra - Kite
  • França - Cerf-volant
  • Itália - Aquilone e Ciervo volante
  • México - Papaloti (mariposa)
  • Rússia - Z'=mei (serpente)
  • Uruguai - Cometa
Outros países de língua espanhola - Birlocha, Pandorga, Milocha, Bola, Papalote, Pájara, Pajarilla, Pájaro, Bitano, Dragon.
Como significado, a palavra "Dragão" revela-se a mais universal (Alemanha, Bohêmia, Dinamarca, Armênia, Suíça, Hungria e em muitos países de língua espanhola). A origem desta preferência remonta à mitologia oriental, segundo a qual o dragão produz vento e chuva, benefícios para a humanidade.

A pipa no Brasil

Nós brasileiros conhecemos as pipas através dos colonizadores portugueses por volta de 1596.
Um fato pouco conhecido de nossa História deu-se no Quilombo dos Palmares, quando sentinelas avançadas anunciavam por meio de pipas quando algum perigo se aproximava - mais uma prova de que a pipa era conhecida na África há muito mais tempo, pois os negros já cultuavam-na como oferenda aos deuses.
Os nomes que a pipa ganhou aqui derivam do animismo que o povo atribuiu ao objeto. Por sua semelhança com a "arraia" ou "raia", a pipa é assim chamada em muitos lugares do país.
Por sua variedade de cores e pela circunstância de voo ela é também denominada "papagaio".
O próprio nome "pipa" deriva da semelhança que o objeto tem com a vasilha bojuda de madeira que serve para conter líquidos;
No Rio Grande do Sul é uma autêntica tradição espanhola o velho costume de empinar pipas na sexta-feira santa. As pessoas saem cedo de casa, com um farnel na mão e a pipa pendurada nas costas, e seguem para os cerros da região, longe dos fios que fazem a transmissão de energia, para dedicar-se ao esporte.
Além dos conhecidos nomes "pipa", "arraia" ou "raia", "papagaio", "pandorga" e suas variantes, é chamada de muitas outras formas nas regiões do país:
  • Amazonas - Cangula, Guinador, Frade, Curica e Estrela
  • Ceará - Barril, Bolacha, Cangulo, Estrela e Pecapara
  • Rio de Janeiro - Cafifa, Laçadeira, Estilão, Gaivota, Marimba, Pião, Modelo, Quadrado e Carambola
  • Maranhão - Jamanta (quando grande) e Curica (quando pequena)
  • Pernambuco - Camelo e Gamelo
  • Rio Grande do Norte - Coruja
  • Minas Gerais - Frecha, Catita, Quadra e Lampião
  • São Paulo - Rainha, Peixinho, Quadrado, Quadrada, Quadradinha e Índio
  • Pará - Maranhoto, Curica, Pote, Guinador e Cangula
  • Rio Grande do Sul - Churrasco, Barrilete, Arco, Estrela, Caixão, Bidê, Bandeja, Navio e Pipa
  • Santa Catarina - Papagaio e Barrilote

Construção e empinamento

Uma pipa se constitui das seguintes partes principais: armação, amarração, cobertura, rabo e linha (cordel).
A armação é o esqueleto da pipa. É formada por varetas, barbante, e em alguns casos, substitui-se este por fios de arame, muito finos. As varetas são feitas, geralmente, de taquara, bambu ou do eixo da palha de coqueiro. As mais simples das pipas são feitas de duas varetas cruzadas em xis, com suas extremidades unidas por cordão.
A amarração é formada por meio de fios que prendem e firmam o esqueleto da pipa. Para ligar a pipa ao cordel a amarração é feita, normalmente, dos ângulos superiores e do centro à extremidade da linha principal.
A aderência da cobertura às varetas e cordéis é feita com cola. Em nossos dias utiliza-se muito a cola industrial, abundante e de fácil aquisição, sendo preferida a do tipo "cola-tudo", encontrável em qualquer estabelecimento comercial. Entretanto, é comum, ainda, principalmente no interior, o próprio empinador fazer sua cola, à qual chama de "grude" ou "goma". Há, pelo menos, duas modalidades de fabricação caseira: o grude cru e o cozido. É feito com uma mistura de farinha (de trigo, mandioca ou polvilho) e água, dependendo da prática do fabricante conseguir uma boa cola, "no ponto" ideal para uma perfeita aderência dos materiais a serem unidos.
A cobertura mais comum é a feita com papel encerado e ou de seda, preferindo-se material colorido. Com o advento do tecido conhecido por nailon, têm aparecido muitas pandorgas utilizando dito material, bem como o conhecido isopor, muito leve e de fácil preparo para tomar a forma que se deseja. Há uma grande variedade de papel que se presta a confecção de pipas.
O rabo costuma ser feito com tiras de pano, inteiriças ou em pedaços. É muito comum usar-se gravatas velhas para tal. Faz-se, também, rabos com pedacinhos de papel (papelotes), inseridos em um barbante. É peça importante pois é ele que dá o necessário equilíbrio à pipa.
O cordel é a linha mais ou menos forte que sustenta a pipa pelos tirantes. Com o advento das cordas de nailon este material vem tomando preferência, por ser muito resistente e de pouco peso, não sendo de admirar que, com o correr do tempo, substitua ele totalmemte os cordéis e barbantes de algodão, pita ou sisal, correntes em nosso comércio. O cordel é enrolado ou enovelado e vai sendo solto à medida que o engenho sobe.
Para se construir uma pipa simples é necessário um quadrado de papel colorido (papel de seda) com 50 centímetros (em média) de lados ou um pouco mais. A armação é feita de taliscas muito finas, de madeira leve e flexível e pregadas no papel com cola (comumente feita em casa e chamada de "grude"). A cauda (ou rabo, ou ainda rabada) é feita com tiras do mesmo papel amarradas numa linha (pedaço do cordel);
O costume de "envenenar" pipas é universal. Este procedimento é feito para disputas entre elas. Para tal feito existem, pelo menos, duas maneiras distintas: a da linha (cordel) "envenenado" (com o cerol) e a do rabo (ou rabada) com um objeto cortante. A linha "envenenada" transforma-se numa terrível arma cortante.

Extraído de: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/cultura/folclore/

domingo, 11 de agosto de 2013

Vocabulário


Vocabulário dos Pipeiros

Soltar pipa é hoje uma atividade que possui até vocabulário próprio. Fazem parte dele palavras como:

Abaixar - Abaixar a pipa para recolhê-la;
Aparar - Pegar com sua pipa uma outra pipa no ar;
Cortar - Quando em um combate de pipas, sua linha consegue romper a outra linha;
Cortante - Mistura de cola e vidro, para ser passada na linha;
Cruzar - Quando um pipeiro tenta cortar o outro;
Dar tapa - Usar uma das mãos para dar puxões na linha fazendo a pipa subir;
Desbicar - Movimento contrário, para baixo;
De menas - Quando um dos participantes do cruze está com menos linha.
Emboloqueira - Encontro de duas pipas de modo que se enrosquem sem se cortar,
Fazer à rapa - Cortar varias pipas;
Ir de toque - Quando acidentalmente a linha da pipa arrebenta.
Ir lotado - Ser cortado com grande quantidade de linha;
Pipa Voada - Pipa que foi cortada e ainda está no ar;
Relo - Cortar ou ser cortado por outro pipa;
Tá na mão! - Expressão usada quando se consegue pegar uma pipa voada primeiro;
Tá rodando - Pipa rodando no alto por falta de rabiola;
Tubão (Deizão) - Carretel com 500 metros de linha,
Voar - Um outro pipeiro consegue cortar sua linha.



Quando seu amigo quer que você Corta e apara um pipa para ele.

Se você tiver alguma divergência, comunico-nos.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Modelos de Pipas



 





PIPA "MODELO"
Muito usadas em festivais na categoria beleza

Pipa pião - " A pipa acrobática brasileira"
Também chamada de corte ou de combate.
PIPA RETÂNGULO


 
PIPA CAIXA
PIPA RAIA OU ARRAIA
PIPA ROKKAKU
Armação
1 - As Varetas horizontais ( A e B ) são CURVAS de bambu com 3cm de largura e 1,80m de comprimento.
2 - A vareta vertical pode ser de flecha de Ubá cm 2,35m
3 - Nas Pontas das varetas coloca-se um gancho feito com arame grosso para prender a vela da pipa
Vela ou Painal
1 - A vela é feita com papel 2º via, cintada pela parte de traz com 35cm de espaço no sentido horizontal, e
mais 3 cintas no sentido vertical. A vela mede 1,75 x 2,30 m.
2 - nos Vértices ( 6 ), coloca-se um pedaço de tecido para reforçar.
3 - A vela é contornada com rami duplo, tendo em cada vértice um laço de 1,5cm para prender as varetas
Cabresto
É feito com rami 5 fios, conforme a figura 
Obs.: Esta pipa não usa Rabo ou rabiola.
PIPA ACROBÁTICA DE QUATRO LINHAS
Material
1 - Nylon fino resinado para vela ( 2,50 x 0,85 m )
2 - Tecido para reforço nos vértices
3 - Elástico chato para prender a vela nos vértices
4 - Quatro linhas de rami de6 fios com 35 m
5 - Duas manetes para o comando
6 - onze grampos de anzol para prender o cabresto e a manete
.
-Vareta Principal-
Uma flecha de ubá com 2,56 m e duas com 0,92 m.
- Solte pipa com segurança - bons ventos -
1- Evite áreas com fios elétricos
2- Cuidado com pessoas que estão à sua frente
3- Não solte pipas sobre laje de casas, sem as proteções laterais
4- O uso do cerol é proibido
5- 
Cuidado com a travessia de ruas onde passam veículos